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Rafael/Male/26-30. Lives in Brazil/São Paulo/São Paulo/Itaim, speaks Portuguese and English. Uses a Faster (1M+) connection. And likes History/Arts.
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segunda-feira, abril 14, 2003

Carandi-o quê?
Se tem uma coisa que eu dificilmente farei na vida, é assistir a esse tal de "Carandiru". Ou ler o livro. I'd rather be caught dead. Dificilmente posso ser encontrado em lugares tão mal-frequentados quanto salas de cinema, e a idéia de ver um filme que se passa em celas fétidas, mostrando todo aquele zé povinho - duas horas em meio a bandidos e travestis - já me dá engulhos e me deixa de profundo mau humor. Por é que fazem filmes sobre essas coisas? Dizem que é a realidade... well, como disse o Alexandre na entrevista dele pro Polzonoff, não é a minha realidade.
O pior é ver o diretor, Hector Babenco, declarando por aí que não foi sua intenção glamourizar esses vagabundos nem eximi-los de culpa. Claro, claro. Acredito. Mas será que só eu percebo que quando se faz um filme sobre alguém, quem quer que seja esse pessoa, isso automaticamente ocorre? É inevitável, o personagem principal de um filme torna-se naturalmente fascinante, e parece, ante os olhos do espectador, não ter culpa alguma - mesmo que seja o pior dos assassinos. Ainda mais se você filma todos os detalhes do dia-a-dia desses detentos, desperta comoções nos espectadores para os pequenos detalhes de suas vidinhas, seus envolvimentos emocionais enquanto mostra os policiais como nazistas fardados, que entram e deixam uma cachoeira de sangue pelos corredores.
No mais, chacina ou faxina, como já disse alguém? Antes tivessem limpado de vez aquela porcaria, hoje teríamos que aguentar menos rappers e ex-detentos dando entrevistas por aí, botando nas costas da "sociedade" a culpa dos crimes terríveis que cometeram (para orgasmo da burguesia esquerdista-masoquista, que adora ser espinafrada e cuspida na cara pela canaille).
posted by Blógico | 9:03 AM |

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