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terça-feira, janeiro 20, 2004

Idealismo assassino
Essa veio de um site - excelente, por sinal - que descobri esses dias. O grupo terrorista palestino Hamas é visto por parte da esquerda brasileira (e de muitos outros lugares do mundo, diga-se de passagem) como românticos freedom fighters lutando heroicamente pela liberdade dos palestinos, eternamente oprimidos pelas garras dos terríveis sionistas israelenses - que óbvio, como bons capitalistas perversos, não podiam deixar de ser patrocinados pelo Grande Satã americano. Pois bem; estes valentes senhores acabaram de assumir que a demente-suicida que se explodiu essa semana num posto de fronteira na faixa de Gaza, matando alguns soldados israelenses, pertencia às suas fileiras.
Até aí, nada de novo; a capacidade do ser humano de tentar justificar as maiores atrocidades sob o véu transparente de uma causa nobre tem permeado constantemente nossa estada na terra. O duro, para estes defensores daqueles que acham que o assassinato premeditado e indiscriminado é maneira válida se de obter uma meta, deve ter sido ouvir a seguinte declaração de um dos líderes do Hamas (aliás, de uma vez por todas: quantos líderes eles têm?), que responde pelo nome de Mahmud Zahar:
"Ela não será a última; porque a marcha de resistência vai continuar até que a bandeira islâmica seja içada, não só sobre os minaretes de Jerusalém, mas sobre o universo inteiro."
O incrível não é ouvir um absurdo desses, em pleno século XXI; mas sim saber que existem pessoas que, mesmo depois de ouvir isso, ainda vão confiar na bondade e pureza de intenções de grupos "revolucionários" como esse e acreditar que eles apenas estão lutando "contra a opressão de seu povo".

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