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Rafael/Male/26-30. Lives in Brazil/São Paulo/São Paulo/Itaim, speaks Portuguese and English. Uses a Faster (1M+) connection. And likes History/Arts.
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sexta-feira, novembro 05, 2004

Convidados indesejáveis
Vejam isso. É de dar arrepios. A ameaça do terrorismo está aí, é palpável, real - está bem diante de nossas portas. Talvez vocês aí no Brasil ainda não tenham se dado conta; mas logo vai acontecer algum ataque aí, e talvez as pessoas acordem pra essa ameaça insana e inexplicável. O inimigo é talvez o mais louco e terrível que já tenha assolado a parcela civilizada da humanidade, e possui armas e métodos cada vez mais destrutivos. Não gosto tanto assim do Bush (prefiro muito mais ele que o Kerry, é bem verdade), mas a maior qualidade dele é a mão forte com que vem combatendo tais ameaças. É bom saber que o líder do país mais poderoso do mundo está do nosso lado (por mais que muitas pessoas aqui no Ocidente mesmo ainda não tenham se dado conta disso, e imaginem que estariam a salvo sem ele). Não há solução para se lidar com este problema que não a repressão mais severa. Só o veneno elimina as ervas daninhas de um jardim.

Muitos países da Europa abriram suas portas de maneira inexplicável para quantidades absurdas de imigrantes vindos de países islâmicos, que vinham sob a desculpa esfarrapada de serem "refugiados" em seus países de origem. Estes caras-de-pau, uma vez em solo ocidental, tiveram a pachorra de manter intactos muitos dos costumes medievais que praticavam em seus países de origem, ao invés de, como qualquer imigrante deveria, assimilarem (e serem assimilados a) a cultura e a língua do país onde se instalaram. Não houve preocupação alguma dos governos em integrarem estes imigrantes - pelo menos nada além da lenga-lenga multicultural dos partidos de esquerda de que estas pessoas deveriam ter suas "tradições milenares" respeitadas - isto é, poderiam continuar a vandalizar cemitérios judaicos e sinagogas, bater em suas mulheres e cortar fora seus clitóris impunemente. Os imigrantes, por sua vez, não demonstraram vontade nenhuma de fazer parte das sociedades onde vieram parar, ao contrário por exemplo das pessoas que vieram para as Américas no fim do século XIX e início do século XX. Acabaram por se isolar completamente numa bolha onde o tecido morto do fanatismo religioso e o pus do complexo de inferioridade infeccionaram, criando um problema que vai ser muito difícil de resolver neste próximo século. Já era hora da esquerda européia acordar pra isso; o que será preciso? Mais quantos cineastas assassinados? Mais quantos atentados sangrentos como o de Madrid? Theo Van Gogh levou oito ou nove tiros enquanto gritava "Não faça isso! Não faça isso! Tenha misericórdia!"; logo em seguida foi degolado, e teve uma carta fincada no seu corpo com a mesma faca que cortou seu pescoço. Tudo isso numa rua de Amsterdã, em plena luz do dia. Pode haver inimigo mais temível, e digno de ser exterminado, que aquele que faz isso? Não há motivo que justifique, possivelmente, ato tão brutal. Claro que não são todos os muçulmanos que apóiam tal ato, e aposto que muitos "líderes" muçulmanos do Ocidente vão se pronunciar contra o assassinato do cineasta; mas é importante que se tenha consciência que: primeiro, estes tais líderes de comunidades não têm autoridade quase nenhuma sobre seus fiéis, já que a hierarquia eclesiástica praticamente inexiste no islamismo, e segundo, uma religião que possibilite que pessoas cometam assassinatos bárbaros em seu nome precisa seriamente reexaminar-se, e rever muitos de seus preceitos e conceitos.

Algumas estatísticas dizem que a Holanda será, até a metade deste século, um país de maioria muçulmana. É uma pena. O país que sempre esteve na vanguarda do liberalismo caminha a passos largos para a caverna escura e fétida do obscurantismo fundamentalista.

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