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quinta-feira, dezembro 02, 2004
O Haiti é aqui Colin Powell sugeriu que as tropas brasileiras comandando a missão de paz no Haiti atacassem as gangues armadas que têm causado verdadeiro caos no país e promoveram nessa semana um tiroteio a poucas quadras do palácio presidencial, onde Powell se encontrava com o presidente daquele país. O general Augusto Heleno Ribeiro, comandante da força brasileira, prontamente respondeu, destilando o anti-americanismo típico do governo PT: "Tem pressões muito fortes da comunidade internacional para o uso da violência. Eu comando uma força de paz, não comando uma força de ocupação...nós não estamos lá para cometer este tipo de violência, e enquanto eu estiver comandando, (o uso da) força não vai acontecer." Deixa eu ver se entendi. A ONU manda tropas para manter a paz num lugar, mas o chefe destas tropas se recusa a atacar quem perturba a paz no lugar. Hello-o! What's the fuckin' point, then? Deixa eu falar alto, pra ver se o sr. Ribeiro me escuta: QUE DIABOS VOCÊS ESTÃO FAZENDO AÍ ENTÃO?
Se não é pra manter a paz, pra que é que serve então essa "força de paz" brasileira? Pra escoltar a seleção quando formos fazer amistosos eleitoreiros pro Lula? Um jeitinho de marcar presença pro Brasil conseguir sua tão-sonhada cadeira no conselho de segurança da ONU? Ah, claro, deve ser uma missão assistencial... mandamos homens fortemente armados pra distribuir comida e leite aos pobres haitianos.
Posteriormente o general, naquele tom cheio de bravata e falsa superioridade que todos os brasileiros que se sentem inferiorizados perante os americanos sempre adotam para disfarçar o complexo de inferioridade, acrescentou que Powell não deveria se preocupar com os tiroteios perto do palácio, pois tal fato seria comum naquele bairro. "Tiroteio é brincadeira de criança por lá." É o jeitinho brasileiro, agora no cenário militar internacional. Estamos exportando o método da polícia carioca de contenção da criminalidade. "Liga não, eles sempre ficam dando esses tirinhos aí. É só tu não dá bola que daqui a pouco eles param."