blogico
blogico


O Acidental
Agonizando
Anjos e Demónios
O Barnabé
Basilisco
Cabo Raso
carnavalesca
cartas do atlântico
Cataplum
Catarro Verde
Cerveja blog
chá das cinco
Claudio Humberto
Contra a Corrente
De gustibus non est disputandum
Diacrônico
Direita
Eduardo Carvalho
O Espectador
Filthy McNasty
Foretells
FYI
Gávea
H Gasolim Ultramontano
Homem a Dias
Janer Cristaldo
jardim de alhures
Jorge Nobre
JPCoutinhoCOM
Mark Steyn
marola
miniscente
Na cara do gol
Nariz Gelado
Not Tupy
Nove de Copas
Pensamentos Imperfeitos
Politicamente Incorreto
puragoiaba
Reinaldo Azevedo
Resistência
Rodrigo Constantino
Rua da Judiaria
As semanas
sic
Os suspiros de Salvador
A Torre de Marfim
A Última Ceia
Wunderblogs
Yabbai




e-mail
use moderadamente












Rafael/Male/26-30. Lives in Brazil/São Paulo/São Paulo/Itaim, speaks Portuguese and English. Uses a Faster (1M+) connection. And likes History/Arts.
This is my blogchalk:
Brazil, São Paulo, São Paulo, Itaim, Portuguese, English, Rafael, Male, 26-30, History, Arts.



terça-feira, fevereiro 22, 2005

Conta outra
Pra quem acredita em Papai Noel, e acha que o aperto de mão Sharon-Abbas vai resultar em alguma coisa, aí vão trechos de um sermão transmitido pela TV estatal palestina:
"Não há terra que amemos tanto quanto amamos a terra da Palestina. Se os judeus não nos tivessem expulsados de ti, com seus aviões, tanques, e armas, e com a ajuda de toda a traição [árabe], nunca teríamos te abandonado, Palestina. Mas diremos aquilo que o Profeta disse - que retornaria [a Meca] porque Deus lhe prometera isto. (...) Por Deus, retornaremos.
Isso não quer dizer que se concordarmos em voltar para as fronteiras de 1967, estamos abandonando a Palestina. Não! Eu vos pergunto: temos direito às fronteiras de 1967 ou não? Claro que temos. Então devemos retornar a elas por quaisquer maneiras possíveis. Poderemos retornar às fronteiras de 1967 através da política, mas às fronteiras de 1948, nunca retornaremos através da política. Quanto às fronteiras de 1948 - ninguém no mundo reconhece nosso direito a elas. Retornemos, portanto, às fronteiras de 1967, e isso não quer dizer que abandonamos Jerusalém, Haifa, Jafa, Jod, Ramle ou Tel-Aviv. Retornaremos para cada uma das cidades das quais fomos exilados, se Deus quiser. Por quê? Porque todas as leis internacionais negam aos palestinos suas reais fronteiras. Podemos aceitar [as fronteiras de 1967], mas o sangue de nossos antepassados nos invoca a retornar [às fronteiras de 1948]. (...) O fato de que concordamos em retornar às fronteiras de 1967 não significa que desistimos de nossos outros direitos. Não! Existem maneiras para... Talvez não seja esta geração a atingir este estágio, mas as gerações futuras que vão.
Todas estas facções que sacrificaram as vidas de seus líderes e de sua juventude em defesa desta terra não empunham uma bandeira branca. Nós exigimos que elas não empunhem uma bandeira branca. Quanto aos entendimentos que elas atingiram com a liderança da Autoridade Palestina - essa foi uma resposta sábia à linguagem da razão. Responderam à linguagem da razão e acataram o chamado do presidente Mahmoud Abbas para acalmar esta terra, para que possamos nos fortalecer. Temos estado sofrendo por cinco anos. Acataram os entendimentos porque sabem que os guerreiros precisam de um descanso, uma vez alcançado o que eles alcançaram. Irmãos, guerreiros precisam de um descanso
."

Até terroristas bárbaros precisam de descanso. Que os israelenses aproveitem. Daqui a pouco, as bombas voltam a explodir.

Placeholder footer data here. Powered by Blogger!