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Rafael/Male/26-30. Lives in Brazil/São Paulo/São Paulo/Itaim, speaks Portuguese and English. Uses a Faster (1M+) connection. And likes History/Arts.
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quarta-feira, abril 20, 2005

A "imparcialidade" da mídia brasileira
"Conservador alemão é o novo papa, Bento 16"
Assim a Folha anuncia o início do papado de Joseph Ratzinger, em letras garrafais, na sua primeira página. Sinceramente, não sei o motivo da fixação que um certo pessoal "de esquerda", como jornalistas, tem com a posição que eles chamam de conservadora de alguém. Num acontecimento dessa dimensão, que foi assistido pelo mundo, que relevância tem o conservadorismo de Ratzinger, quando comparado à importância do cargo que ele está assumindo? Importa tanto assim nessa hora se ele é conservador ou não, a ponto disto figurar em primeiro plano na manchete da notícia, suplantando mesmo a notícia principal, ou seja, o fato dele ter sido eleito papa? Por que não dar a notícia, pura e simplesmente - "Alemão é o novo papa", ou "Joseph Ratzinger é o novo papa"? Claro, nada contra que se diga as coisas como elas realmente são - e se o sujeito é representante de uma determinada ala ou outra da igreja, isso tem que ser dito no decorrer da matéria; mas há realmente a necessidade de estabelecer, já na primeira linha, na primeira palavra, na manchete da sua posse, uma antipatia do leitor com o novo papa? Sim, antipatia, porque "conservador" virou ofensa hoje em dia - "conservador", "retrógrado", "reacionário" são os xingamentos preferidos por dez entre dez dos antenados e descolados desse mundinho hip onde o chique é ter votado no PT ou, para se manter no campo da religião, achar uma sacanagem o que fizeram com o Boff. Ou será que o motivo de tanto rancor era a torcida (torcida pra papa! só brasileiro mesmo...) de quem escreveu a tal manchete por Dom Cláudio Hummes?

Não sei se é coincidência ou não, mas o supracitado jornal tem suas redações lotadas de estudantezinhos hippongos, de havaianas no pé, idéias esquerdistas na cachola, e um salário miserável na carteira. A imparcialidade, que pelo menos na minha época, tanto tentavam incutir nos alunos, nas faculdades de jornalismo, deve ter sido esquecida, depois de alguma festinha lá pelo terceiro ano regada a muita cerveja e maconha.

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