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sábado, maio 28, 2005
Pussy power, ou a verdadeira inveja do pênis É assustador. Isso é o que a combinação explosiva de políticas de esquerda e político-corretismo xiita podem fazer a um país supostamente civilizado. E em plena Suécia, um país que um dia já foi sinônimo de liberdade, onde julguei ingenuamente existir uma sociedade mais desenvolvida que no resto da Europa, do mundo.
A ex-líder do partido comunista acaba de formar seu próprio partido, "Iniciativa Feminista", onde, com suas fellow dykes, pretende organizar a tomada do poder nas próximas eleições. Suas propostas? Implantar uma série de medidas que acabem com a crescente exploração das mulheres, claro, segundo seu ponto de vista um tanto peculiar. De acordo com ela, essa exploração inclui não só os mais óbvios itens como diferença salarial, discriminação no trabalho e violência contra elas, mas também coisas mais controversas como pornografia, prostituição, ou mesmo a simples exibição do corpo feminino. Em 99 a Suécia já havia quebrado recordes de insanidade ao ser o primeiro país a proibir oficialmente a prostituição; agora eles conseguem atingir níveis ainda mais altos de intolerância e estupidez ao banir concursos de beleza, como por exemplo o Miss Suécia, que esse ano não foi realizado.
A semelhança entre essas fanáticas sem véu e grupos religiosos insanos como muçulmanos radicais não pode passar em branco. Recentemente, um grupo de feministas (!) armadas com tacos de baseball (!!) espancou funcionários de um strip bar em Estocolmo, e o primeiro-ministro Goeran Persson - provavelmente numa tentativa desesperada de puxar os sacos imaginários das sapatas - repreendeu publicamente empresas que exibiam em outdoors mulheres com o que ele julgava ser pouca roupa. Interessante imaginar o que Osama bin Laden ou o líder dos Taliban achariam de tão improváveis aliadas.
A grande verdade é que há uma tendência na Europa de uma intromissão cada vez maior do governo, do nanny-state, o chamado estado-babá, na vida do cidadão. "Ex"-socialistas, "ex"-comunistas, esquerdistas em geral, enfim, esta ralé idiota e demente, sob a sua eterna desculpa de "fazer o bem" e "construir um mundo melhor", estão mostrando, uma vez no poder, cada vez mais as garras do autoritarismo e da intolerância, que guardavam dentro das suas patas como gatinhos mansos. O quanto isso é significativo de uma "onda" mundial irreversível, não sei dizer. Assim como tampouco sei dizer se um dia esse fenômeno repulsivo chegará ao Brasil. Acho improvável - mas não impossível. De qualquer maneira, me assusta um mundo onde feministas empedernidas (leia-se lésbicas mal-comidas) ditam as regras do que deve ou não ser feito, mostrado ou exibido.