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Rafael/Male/26-30. Lives in Brazil/São Paulo/São Paulo/Itaim, speaks Portuguese and English. Uses a Faster (1M+) connection. And likes History/Arts.
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quinta-feira, agosto 18, 2005

The Evil that Men do
A imagem do imbecil judeu balançando seu filho da janela de sua casa, à la Michael Jackson, diante dos soldados israelenses que vieram desalojá-lo de Gaza, é uma prova cabal de que existem idiotas completamente loucos dos dois lados. De que a maldade humana não conhece nacionalidade, raça, religião.

E o que é pior, aposto que aquela imagem vai fazer muito mais mal à imagem dos judeus perante o mundo do que todos os homens-bomba palestinos juntos fizeram à causa palestina. Há um mood anti-judeu no mundo, especialmente entre jovens. Não são poucas os estudantes de universidades européias que dizem, abertamente, não gostarem de judeus (um fenômeno difícil de se habituar, para alguém do Brasil, de uma geração em que manifestações de ódios raciais não eram comuns, e quase sempre frowned upon). O fenômeno é facilmente exemplificado na imprensa: recentemente, um terrorista judeu matou dois ou três árabes, durante a evacuação de uma das colônias de Gaza, e só se falou disso por semanas, enquanto até pouco tempo atrás um palestino explodia 20, 30 dentro de um ônibus a cada mês, mais ou menos, e o máximo que isso rendia em termos de destaque jornalístico em boa parte da imprensa mundial era um comentário rápido, em jornais normalmente como nota de rodapé de uma foto impactante, e na TV como um rápido flash entre os últimos placares esportivos e a situação do tempo. Outro dia a Folha gritava no UOL a manchete de um texto de Demétrio Magnoli: "retirada de Gaza é opção pela guerra". Foi talvez o exemplo mais extremo e claro que eu me lembro dessa parcialidade. E a ladainha é desagradavelmente monotônica. Invadiu? Canalhas! Desocupou? Canalhas!

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