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quinta-feira, setembro 08, 2005

A incompetência democrata e o Katrina





Mark Steyn nos conta de Bryan Preston, sujeito que primeiro colocou em seu blog uma das provas cabais da inépcia do prefeito de New Orleans, da governadora de Louisiana, e das autoridades que o cercavam: as fotos de centenas de ônibus escolares e outros veículos pertencentes ao Estado que não foram usados nos esforços de evacuação da cidade, e sim deixados para apodrecer, derramando seu combustível no grande lago tóxico que virou a cidade. Essas aí em cima são apenas algumas dentre as dezenas de imagens disponíveis na net (muitas conseguidas com o fantástico Google Earth) de centenas de ônibus que poderiam muito bem ter sido usados para levar pessoas para fora da cidade e acabaram submersos num estacionamento qualquer - porque por algum motivo ainda muito mal-explicado ninguém deu a ordem para que eles fossem usados. Enquanto todos estes ônibus - que, pelas estimativas do mesmo Bryan Preston (que contou um por um cada um dos ônibus que encontrou nas fotos), poderiam ter servido para evacuar, num best-case scenario, quase todo mundo que estava dentro do SuperDome - estavam sendo lentamente submergidos, o prefeito e a governadora preferiram agir irresponsavelmente, como dois completos lunáticos, entrando em pânico durante entrevistas de rádio e chorando diante das câmeras - o típico joguinho pra torcida da loony left (uma senadora da Louisiana chegou a ameaçar agredir fisicamente qualquer um, incluindo o presidente, que ousasse criticar os esforços das autoridades do governo local). Que espécie de liderança esses trapalhões passaram aos cidadãos cujas vidas dependia deles, nesta hora em que líderes de pulso e firmeza, que tomassem decisões frias e responsáveis, eram necessários?

Enquanto isso o processo de vitimização das vítimas (como se elas ainda precisassem de mais essa, agora!) pela esquerda chorona só aumenta; os habitantes das áreas atingidas não só foram vítimas do furacão, das águas e tempestades, e das doenças trazidas por isso tudo, mas também do racismo e da discriminação dos brancos ricos que comandam a América - como se, pra começo de conversa, as vítimas fossem todas negras e pobres! Já os célebres saqueadores assumiram, perante boa parte da mídia liberal americana, quase que um manto de heróis, como se fossem corajosos Robin Hoods reclamando para seu povo tão oprimido a comida que as elites lhes negavam - e não os malandrões bem-nutridos e fortes carregando DVDs e aparelhos de TVs nas costas que as câmeras mostravam, responsáveis por tantas mortes indiretas, ao fazer com que a polícia fosse obrigada a deixar de se concentrar no resgate de vítimas para lidar com bandidos e estupradores (isso pra não falar dos próprios policiais que foram pegos participando do saque). Se, na reação incrivelmente rápida ao 11 de setembro, viu-se o melhor da América - fruto, entre outras coisas, do legado de um governo responsável existente à época em Nova York - na Nova Orleans pós-Katrina vê-se o mal que podem causar políticos demagogos e incompetentes e suas administrações calamitosas, inchaços estatais que mantiveram por décadas uma multidão de pobres diabos presos na pobreza e na armadilha do social security, impregnando-os com essa ridícula ghetto culture, essa perversa cultura da vitimização que sempre acaba por alienar, por excluir, ao invés de integrar, as camadas "menos favorecidas" ao resto da sociedade. Deu no que deu.

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